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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Pesquisas escolares e Internet
Pesquisas escolares e internet
Um dos grandes desafios do cotidiano escolar atualmente é o uso da internet, pelos alunos, para a realização de tarefas e pesquisas.
Por Danielle Lourenço
14/06/2010
A responsabilidade das falhas nas pesquisas não é nem da internet, muito menos dos alunos.
Um dos grandes desafios do cotidiano escolar atualmente é o uso da internet, pelos alunos, para a realização de tarefas e pesquisas.
Muitos colegas reclamam que seus educandos fazem uma “mera cópia” de sites especializados (e outros nem tanto) e que, desse modo, não há produtividade nem aprendizagem efetiva.
O fato é que o dilema cópia x pesquisa não é novo. Ele coexiste com a escola há muitos anos.
Tenho calos nos dedos anular e indicador da mão direita de tanto “copiar” informações de enciclopédias e livros. O conceito que aprendi nos primeiros anos escolares era: quanto maior a volume de páginas da pesquisa, melhor a nota.
Assim, a questão está na metodologia da pesquisa que, comumente, só é revelada aos alunos no Ensino Médio e Superior. (E, cá entre nós, vira o tal monstro TCC – Trabalho de Conclusão de Curso).
A responsabilidade das falhas nas pesquisas não é nem da internet, muito menos dos alunos. Cabe a nós, educadores, a função de orientar a realização de tarefas e pesquisas escolares, independentemente da faixa etária do aluno. Nós devemos conduzir esse trabalho, principalmente se essa pesquisa for realizada na internet.
E o que é necessário pautar com os alunos?
1) Comentar sobre as questões éticas da pesquisa, falando sobre propriedade intelectual, direitos autorais, obras de domínio público, uso de imagens, etc. E da internet, não utilizar conteúdos e materiais da web sem autorização ou menção da fonte.
2) Descrever minuciosamente o assunto de que está tratando. Por exemplo, não adianta mandar uma pesquisa sobre “História do Brasil”. É muito amplo! É importante definir especificamente o tema a ser tratado: Família Real, Brasil Colônia, abolição da escravatura e suas consequências econômicas, etc. Deve-se especificar sem medo.
3) Fazer uma pré-seleção de, pelo menos cinco sites fidedignos, nos quais os alunos possam encontrar informações pré-validadas pelo professor.
4) Solicitar outras fontes de informação para tornar a atividade mais ampla, como livros, programas de televisão, filmes, etc. É essencial desmistificar a questão de que a internet é a única fonte de pesquisa. Pode ser a mais rápida, mas não a única, nem tampouco a melhor.
5) Trabalhar com o grupo a diferença entre uma pesquisa e uma simples cópia. Certamente não é uma tarefa simples nem rápida, mas fundamental.
6) Orientar os alunos a estarem “focados” na pesquisa, pois, na web, o risco de dispersão sempre é enorme. O “pecado” mora ao lado!
7) Salientar que a internet é fonte de informação e também de confusão. Pode haver erros conceituais, definições defasadas e toda sorte de inverdades. Tudo precisa ser confirmado com outras fontes! (Vale novamente a dica de solicitar sempre uma segunda fonte que possa confirmar ou contrapor as informações oriundas da internet!)
8) Como o Google é a ferramenta de busca mais popular do momento, apresentar aos alunos o Google scholar (http://scholar.google.com.br/), que é especializado no mundo acadêmico.
9) Caso essa tarefa possa ser ampliada para um projeto, pode-se montar um blog ou uma “wiki” com os alunos e tornar a atividade compartilhada entre a turma e os pais. Os resultados são fantásticos e a publicação é gratuita!
10) Não se omita de dar as devidas orientações aos seus “pupilos”, pois você é corresponsável pela formação dessas vidas!

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