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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

GÊNERO LITERÁRIO - FÁBULA


Significado de Fábula





O que é Fábula:

Fábula são composições literárias em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo.
Fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, quando era feito um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral, cujos papéfábulais principais eram desenvolvidos por animais, que por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, procurava-se transmitir sabedoria de caráter moral ao homem, assim, os animais tornavam-se exemplos para o ser humano.
Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo.
As fábulas são normalmente transmitidas por pais, professores, até políticos e homens públicos, e estão em livros, peças de teatro, filmes, e em várias outras formas de comunicação.


As duas cargas

Dois burros caminhavam lado a lado, um com uma carga de açúcar, outro com carga de algodão.
            O primeiro era considerado uma criatura de grande saber e via-se forçado, até mesmo, a andar de óculos, por ter o costume de ler à noite sob a pouca luz da estrebaria.
            Com sua previdência habitual, chamou a atenção para os acidentes do caminho, aconselhando cautela, ao que o outro retrucou:
            -- Não há perigo. Basta seguirmos os rastros de quem já passou por aqui.
            -- É preciso não esquecer - disse o de óculos - que por onde passou um,  pode não passar um outro.
            -- Ora, que bobagem! Pois se já seguiram esta trilha vários outros na nossa frente e nada lhes aconteceu, nada nos acontecerá também.
            -- Não, amigo, não penso assim. Acredite, sou mais velho que você, mais experiente, e sei que nem sempre o que é bom para alguém é bom para os demais.
            Neste ponto alcançaram um rio cuja ponte havia caído naquela manhã.
            -- Que faremos? Perguntou o burro do algodão.
            -- O jeito é passar a vau - respondeu o outro. E, assim dizendo, lançou-se na correnteza. Como o açúcar dissolvia-se na água, pôde chegar tranqüilamente à margem oposta.
            O burro do algodão, teimosamente, pensou:
            -- Se ele passou, também eu passarei - e meteu-se no rio.
            Mas sua carga, em vez de dissolver-se, como o açúcar, cresceu, inchou, aumentou tanto de peso, que o pobre burro acabou por afundar.
            Enquanto isso, já na margem oposta, pensava com seus botões o burro sábio:
            -- Ah, amigo, bem que lhe dizia! É inútil seguir as pegadas alheias! Cada qual deve trilhar o seu próprio caminho.
                                               Versão da Generali do Brasil, inspirada nasFábulas  de Monteiro Lobato, Ed. Brasiliense.

VOCÊ ENTENDEU BEM O TEXTO?

1 - Quais são os personagens do texto? 

2 - Você deve ter percebido que, no texto, os burros pensam de maneira diferente. Aponte a diferença: 

3 - Que conselho o burro sábio e precavido deu ao companheiro?

4 - O conselho foi bem aceito pelo outro burro? Comprove sua resposta com uma frase do texto: 
5 - No sétimo parágrafo, o burro experiente tentou convencer o amigo:
(    ) com agressividade                    (    ) aos berros              (    ) com calma

6 - Transcreva o parágrafo do texto que narra o insucesso do burro do algodão: 
7 - A causa maior do afogamento do burro do algodão foi:
(    ) sua calma                                         (    ) sua pressa                              
(    ) sua teimosia                                    (    ) a profundeza do rio

8 - Na expressão  “o pobre burro acabou por afundar”, o adjetivo pobre significa:
(    ) sem dinheiro                              (    ) infeliz

9 - A idéia central está  expressa (ou repetida) no texto três vezes, mas com palavras diferentes. Assinale abaixo os três itens que trazem a idéia central do texto:
(    ) “Não há perigo. Basta seguirmos os rastros de quem já passou por aqui.”
(    ) “... por onde passou um, pode não passar um outro.”
(    ) “... sei que nem sempre o que é bom para alguém é bom para os demais.”
(    ) “Se ele passou, também eu passarei.”
(    ) “É inútil seguir as pegadas alheias! Cada qual deve trilhar o seu próprio caminho.”

10 - Qual é a mensagem da fábula? Comente:

11 - Na sua opinião, o que pode acontecer às pessoas que tomam atitudes baseadas apenas em experiências alheias? Devemos levar em conta também as experiências e conselhos dos outros? Explique. _

12 - Explique o sentido das expressões:
                                   “Maria-vai-com-as-outras.”

                                   “As aparências enganam"



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A FORMIGA E O GRÃO DE TRIGO

Durante a colheita, um grão de trigo caiu no solo. Ali ele esperou que a chuva o enterrasse.
Então surgiu uma formiga que começou a arrastá-lo para o formigueiro.
– Por favor, me deixe em paz! – protestou o grão de trigo.
– Mas precisamos de você no formigueiro – disse a formiga – se não tivermos você para nos alimentar, vamos morrer de fome no inverno.
– Mas eu sou uma semente viva – reclamou o trigo. – não fui feito para ser comido. Eu devo ser enterrado no solo para que uma nova planta possa crescer a partir de mim.
– Talvez – disse a formiga –, mas isso é muito complicado para mim. E continuou a arrastar o trigo.
– Ei, espere – disse o trigo. Tive uma idéia. Vamos fazer um acordo!
– Um acordo? – perguntou a formiga.
– Isso mesmo. Você me deixa no campo e, no ano que vem, eu lhe dou cem grãos.

– Você está brincando – disse a formiga, descrente.
– Não, eu lhe prometo cem grãos iguais a mim no próximo ano.
– Cem grãos de trigo para desistir de apenas um? – disse a formiga, desconfiada. – Como você vai fazer isso?
– Não me pergunte – respondeu o trigo –, é um mistério que não sei explicar. Confie em mim.
– Eu confio em você – disse a formiga, que deixou o grão de trigo em seu lugar.
E, no ano seguinte, quando a formiga voltou, o trigo tinha mantido sua promessa.
FÁBULAS do mundo todo: Esopo, Leonardo da Vinci, Andersen, Tolstoi e muitos outros...
São Paulo: Melhoramentos,2004.

1O grão de trigo caiu no solo esperando que

(A) a formiga o levasse para o formigueiro.
(B) outros grãos de trigo fossem procurá-lo.
(C) o vento o levasse para longe dali.
(D) a chuva o enterrasse.

2. O desentendimento entre os personagens da história inicia quando

(A) o grão de trigo cai no solo.
(B) o trigo diz que é uma semente viva.
(C) a formiga começa a arrastar a semente.
(D) a formiga aceita fazer um acordo com o trigo.

3. Quando a formiga diz ao trigo “você está brincando”, ela

(A) acredita que o grão vai cumprir o acordo.
(B) desconfia da promessa do grão.
(C) está se divertindo com a situação.
(D) está propondo ao trigo uma brincadeira.

4-A formiga resolve deixar o grão em seu lugar porque
(A) ele lhe promete cem grãos de trigo.
(B) já tem comida suficiente no formigueiro
(C) quer o grão como amigo
(D ) Sente pena dele.

5- Quando o trigo diz que “O trigo tinha mantido sua promessa”, podemos entender que o trigo
(A) germinou e se tornou uma planta que gerou outros g
(B) ficou rico e comprou cem grãos para dar à formiga.
(C) tinha permanecido o tempo todo em seu lugar á espera da formiga.
(D) recebeu cem grãos da plantação vizinha


6. Esta história trata principalmente de um acordo baseado em:
(A) trapaça e mentira.
(B) confiança e fidelidade.
(C) amizade e companheirismo
(D) desconfiança e engano


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