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Professora graduada no Curso Normal Superior pela Universidade de Uberaba-MG,pós-graduada em Coordenação Pedagógica-UFOP-MG, atuando na área de Ensino Fundamental e Médio.

domingo, 11 de novembro de 2012

O MENINO  MARROM - ZIRALDO
Basta usar a criatividade e trabalhar de maneira interdisciplinar


Pelo tipo de coisa que aconteceu aquele dia na escola, eles já estavam no primeiro grau. Sem dúvida: estavam. Foi uma tarde, os dois brincavam com suas cores, quando o menino marrom misturou todas as tintas que tinha na caixinha de aquarela, todas as cores do arco-íris.
E aí, sabe o resultado que deu? A mistura das cores todas deu um marrom. Um marrom forte como o do chocolate puro. O menino marrom olhou para aquela cor que ele tinha inventado e falou: “Olha aí, é a minha cor!”

Os olhinhos do menino cor-de-rosa brilharam como eles brilhavam diante de suas descobertas. E ele disse: “Sua cor é a soma de todas as cores!”
O menino marrom ficou todo feliz. Criou sua cor e achou que era bom.
Justo no dia seguinte, na escola, a tia levou toda a turma para o laboratório do colégio para dar algumas explicações sobre cores. Quando os dois souberam que assunto era cor, ficaram, muito excitados. É que eles iam revelar aos coleguinhas sua grande descoberta.

“Eu chego e conto?” perguntou o menino cor-de-rosa.

“Não” disse o menino marrom.

“Deixa a professora falar primeiro, depois nós damos o nosso show.”

Eles estavam convencidos de que iriam brilhar na visita ao laboratório da escola. E, enquanto todo mundo ria, falava, mexia nas cores, acendia luzes, desligava projetores, eles estavam caladinhos num canto num canto para fazer a grande revelação na hora exata.

Aí, chegou a hora. A professora resolveu mostrar para eles o Disco de Newton. Todo mundo conhece o Disco de Newton, não é verdade? Todo mundo já foi ao laboratório da escola, certo? Ou sua escola não tem laboratório.
Bem, essa é uma outra história e é o Ministério da Educação que tem que resolver. Deixa a gente contar a nossa, que felizmente tem um laboratório instalado na escola. E ali tinha o Disco de Newton.

O Disco de Newton é o seguinte: um pequeno círculo de metal, plano como um disco comum, dividido em raios (como uma roda de bicicleta). São sete espaços entre os raios, cada espaço com uma das cores do arco-íris. O disco gira em pé, como uma pequena roda-gigante, tocado por uma manivela. Você toca a manivela bem depressa, o disco vai girando, girando e aí, o que acontece com as sete cores? O quê?
Isto é o que os meninos iam descobrir naquela manhã, na escola. A professora mostrou o disco para eles – tinha uns meninos pequenininhos, tão agitadinhos que nem estavam ligando para aquela história – e perguntou: “Se eu misturar todas essas cores, o que é que elas viram?”

O menino marrom gritou, rápido: “Viram marrom!” E olhou orgulhoso para os outros. Só que ele esperava aplausos e levou o maior susto. A professora disse: “Não.” E continuou: “Vejam: eu vou rodar este disco bem depressa e vou misturar todas as cores nesta rodada. Prestem atenção, fiquem de olho no disco.”
E todos prestaram atenção. O disco foi girando, girando, e de repente, ficou todo branco. E a professora explicou: “Viram? O branco não é uma cor. O branco é a soma de todas as cores em movimento.”
“Com esta eu não contava” falou o menino marrom.
“Nem eu” falou o menino cor-de-rosa.

Os dois voltaram para casa calados, com a cabecinha fervendo.
A coisa tinha ficado desse jeito: se misturar todas as cores e elas não girarem, elas ficam marrom. Se misturar todas cores – em parte iguais _ e botá-las para rodas, elas viram o branco.

Estava tudo assim, quando, de repente, o menino marrom falou para o menino cor-de-rosa: “Quer dizer que eu sou todas as cores paradas e você é todas as cores em movimento?”
O menino cor-de-rosa pensou um pouco e respondeu: “Só um detalhe: eu não sou branco!”
Pronto. Agora, é que as coisas complicaram de vez...


Fonte: http://ziraldo.blogtv.uol.com.br/2009/11/18/contando-historias-com-o-menino-marrom

OBSERVANDO  DETALHES


1-DESCREVA  CADA PARTE DOS PERSONAGENS
a) pele_______________________________
b)olhos_______________________________
c)cabelos_____________________________

2- O objetivo desse texto é:
(   ) narrar uma história sobre o menino marrom.
(   ) descrever as características do menino marrom.
(   ) apresentar um poema a respeito do menino marrom.

3- Justifique sua resposta com alguma passagem do texto.

4- Qual o tema principal desse texto?

5- Disco de Newton é um dispositivo utilizado em demonstrações de composição de cores. Recebeu esse nome pelo fato do físico e matemático inglês Sir Isaac Newton ter descoberto que a luz branca do Sol ser composta pelas cores do arco-íris.
Ao entrar em movimento, cada cor do disco de Newton se sobrepõe em nossa retina, dando a sensação de mistura.



Isaac Newton foi quem descobriu o espectro visível. Utilizando-se de um prisma triangular, atravessou sobre ele um feixe de luz branca, tendo como resultado todas estas sete cores. Seguindo este mesmo raciocínio, concluiu que a luz do Sol, quando atravessa gotículas de água, resulta em um fenômeno denominado arco-íris. 

COMO  FAZER:
Materiais: - cartolina branca - lápis de cor - compasso - lápis preto - régua - borracha
Estratégias:
1. Deve-se realizar um círculo com aproximadamente 15 cm de diâmetro.
2. Dividir o círculo em sete partes iguais.
3. Pintar utilizando as cores: verde, amarelo, vermelho, violeta, verde-água, roxo, laranja e azul-marinho.
4. Realizar um furo no centro do círculo e acrescentar um lápis, com o intuito de girá-lo velozmente, observando assim o aparecimento da cor branca.


Povos no Brasil

As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.
A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:

Cabloco = branco + índio
Mulato = negro + branco
Cafuzo = índio + negro

Outros Grupos

Os principais grupos de imigrantes no Brasil são portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses, que representam mais de oitenta por cento do total. Até o fim do século XX, os portugueses aparecem como grupo dominante, com mais de trinta por cento, o que é natural, dada sua afinidade com a população brasileira. São os italianos, em seguida, o grupo que tem maior participação no processo migratório, com quase trinta por cento do total, concentrados sobretudo no estado de São Paulo, onde se encontra a maior colônia italiana do país. Seguem-se os espanhóis, com mais de dez por cento, os alemães, com mais de cinco, e os japoneses, com quase cinco por cento do total de imigrantes.







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